quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ROYAL CANIN

Royal Canin, marca mundial de ração para cães e gatos é acusada de patrocinar rinha de cães contra ursos

FONTE: Anda www.anda.com.br

Por Patricia Tai (da Redação)

Nesta semana a organização internacional de bem-estar animal FOUR PAWS publicou um vídeo perturbador que prova que a Royal Canin patrocinou uma rinha brutal e ilegal na Ucrânia. A primeira resposta da empresa, produtora francesa de ração animal a nível global, é vaga e evasiva. Com uma carta internacional de protesto, a FOUR PAWS está chamando a companhia a finalmente admitir a responsabilidade pela barbárie.
O vídeo publicado pela FOUR PAWS na terça-feira passada está causando indignação mundial entre os defensores de direitos animais. Ele mostra um urso acorrentado sendo brutalmente atacado por vários cães de caça como parte de um evento patrocinado pela Royal Canin na Ucrânia, e já foi visualizado centenas de milhares de vezes no YouTube. Milhares de pessoas juntaram-se ao protesto da FOUR PAWS e enviaram e-mails à companhia. Milhares de clientes decepcionados estão expressando sua ira contra a empresa nas redes sociais.
“Apesar da crescente pressão na mídia e da intensa reação do público, a Royal Canin ainda não mostra interesse em falar sobre o assunto. Desculpas fracas e comentários de que eles não estavam sabendo do envolvimento dos ursos demonstram uma ignorância inaceitável por parte de uma companhia que deveria assumir a responsabilidade de uma vez por todas”, disse Dr. Amir Khalil da FOUR PAWS. Os troféus estilizados para a disputa tornavam clara a referência à rinha, e tinham a seguinte inscrição: “Segundo campeonato entre cães caçadores, ursos e feras selvagens”. Aceitar a responsabilidade significa genuinamente prestar suporte aos ursos que foram torturados neste evento. E este é exatamente o tipo de solução que estamos buscando juntamente com as autoridades ucranianas”, especifica Khalil.
Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN aguardando para serem entregues aos tutores dos cães. (Foto: FOUR PAWS)
Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN aguardando para serem entregues aos tutores dos cães. (Foto: FOUR PAWS)
Em uma declaração inicial, a Royal Canin disse que estava “chocada e profundamente contrariada” a respeito do incidente. No entanto, a companhia não pronunciou uma palavra quanto ao que deverá ser feito agora com os ursos vitimados. Eles meramente disseram que a unidade da empresa na Ucrânia  “tomou medidas para parar com qualquer tipo de patrocínio a eventos contrários aos princípios éticos de bem-estar animal da companhia, e que todos os escritórios da Royal Canin do mundo todo já foram novamente avisados”.
Além disso, o site da Royal Canin da Alemanha declara que “a filial da Ucrânia patrocinou um evento inadvertidamente”. Khalil disse que isso não é verdade. “Nós temos provas de que a Royal Canin não patrocinou só o evento de 2013. Durante a nossa pesquisa, recebemos material provando que um torneio similar em Fevereiro de 2012 também foi patrocinado pela Royal Canin”.
A filial da empresa na Suíça disse aos jornalistas nesta semana que eles não sabiam nada sobre “eventos como este”. A FOUR PAWS também pode desmentir isso. Amir Khalil contou que em Maio de 2013 ele contatou todos os escritórios europeus da Royal Canin onde a FOUR PAWS tem um escritório – incluindo a Suíca – e também a matriz na França.
“Nós os confrontamos com o material de denúncia e solicitamos uma reunião pessoal. Este encontro tem sido recusado até hoje”, acrescentou.
A FOUR PAWS estima que haja entre 15 e 20 ursos usados como isca de cães na Ucrânia. A organização deseja dar a eles um futuro digno – construindo um refúgio para eles no país. Para isso, a ONG precisa do suporte das autoridades ucranianas, mas também da Royal Canin.
A fita com o logotipo da empresa prova o seu apoio ao evento cruel. (Foto: FOUR PAWS)
A fita com o logotipo da empresa prova o seu apoio ao evento cruel. (Foto: FOUR PAWS)
Mais detalhes sobre o caso
A FOUR PAWS está em posse de um vídeo documentando um torneio patrocinado pela ROYAL CANIN, ocorrido em Abril de 2013 nas florestas da região de Vinnytsia, na Ucrânia. Por diversas horas, com intervalos de aproximadamente 10 minutos, dois ou três cães são induzidos a atacar um urso pardo acorrentado.
Uma plateia assiste aos cães atacando e mordendo o urso que se encontra sem possibilidade de defesa. Ele não consegue sequer se mover, amarrado à curta corrente. Vários homens seguram a corrente e controlam cada movimento do urso, arrastando-o ao redor da área de combate. Um árbitro marca pontos para os cães. Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN ficam sobre uma mesa, aguardando para serem entregues aos tutores.
Foto: FOUR PAWS
Foto: FOUR PAWS
Torneios desse tipo ocorrem de quatro a seis vezes por ano em campos de treinamento especiais para cães na Ucrânia. A FOUR PAWS tem provas de que a Royal Canin patrocinou diversos desses horrendos espetáculos por vários meses. A Royal Canin confirmou à FOUR PAWS o seu envolvimento no evento de Abril, mas declinou em aceitar marcar uma reunião para falar sobre o assunto.
A FOUR PAWS exige que a Royal Canin não só pare de patrocinar esses torneios de uma vez por todas, como também pede que a empresa assuma a responsabilidade pelo futuro dos ursos torturados.
A ONG estima que 15 a 20 ursos sejam explorados como “isca” atualmente nesses torneios da Ucrânia. Eles vivem vidas sofridas em minúsculas jaulas com nada além de um chão de concreto, e somente são soltos destas jaulas para “treinamento” ou para serem atacados pelos cães. Eles geralmente recebem comida e água em quantidade insuficiente, para transformá-los em oponentes mais fracos para o ataque. A maioria também tem as suas garras removidas.
Esses ursos vêm de zoológicos, circos e da natureza. Eles são tirados de suas mães com poucos meses de vida. A FOUR PAWS documentou em vídeo no ano passado o quão cruel isso é tanto para a mãe quanto ao filhote. Em maio de 2012, negociantes de animais pegaram uma fêmea filhote, Nastia, de um zoológico em Lutsk. Ela tinha apenas quatro meses de idade e gritava enquanto era brutalmente arrancada de sua mãe. Ela foi forçada para dentro de uma jaula minúscula e levada para Vinnytsia. Em julho de 2012 a ONG foi capaz de libertá-la das mãos dos traficantes e levá-la de volta para a sua mãe. Em novembro de 2012, Nastia pode ser removida para o Centro de Resgate de Ursos Nadiya Bear, em Zhytomyr, que tinha acabado de ser construído pela FOUR PAWS. De acordo com a ONG, no local há espaço para pelo menos mais dois ursos.
Atualização de 26 de Julho
A Royal Canin contatou oficialmente a FOUR PAWS e um encontro frente a frente foi agendado entre ambas para a próxima terça-feira. Neste encontro a FOUR PAWS irá enfatizar a necessidade de uma solução definitiva para os ursos explorados neste escândalo.
O que você pode fazer para protestar?
Clique no link abaixo e envie uma mensagem de protesto à Royal Canin
http://4-pfoten.org/index.php/protest/view/english
Fonte: Anda  www.anda.com.br

terça-feira, 2 de julho de 2013

A marcha da defesa animal!

Movimento convida população para comparecer à marcha em proteção aos animais


A Marcha da Defesa Animal, uma manifestação nacional pacífica em defesa dos direitos dos animais que será realizada no dia 25 de agosto, às 13 horas, em apoio popular à petição do Movimento Nacional de Proteção e Defesa Animal – Projeto de Lei nº 236/12 – que está em tramitação no Congresso Nacional.
A Marcha da Defesa Animal será uma demonstração da força da população – pessoas que estarão lá porque querem mudanças nas leis, nas atitudes.
A presença de todos é fundamental. Não temos respaldo de políticos, de grandes empresários. Estaremos lá – somente os verdadeiros defensores e ativistas da causa da proteção animal.
Limitamos a organização da Marcha da Defesa Animal a políticos, candidatos a cargos políticos, partidos ou representantes destes, direta ou indiretamente. Isso não impede – muito pelo contrário – que estes possam participar, possam divulgar a manifestação em seus sites e páginas, possam se colocar a favor, possam defender a causa.
Nós temos a consciência de que existem muitos protetores políticos, mas também sabemos que existem muitos políticos protetores – aos montes. E esses, quando nós precisamos deles, não os encontramos.
Sendo assim, a central da Marcha da Defesa Animal decidiu que vai dar a chance aos que verdadeiramente estão engajados na causa da proteção animal mostrarem sua real intenção, tirando do caminho, qualquer objetivo que não seja a defesa dos direitos dos animais.
Estamos lutando como população, na garra, e queremos provar que somos fortes, que temos condição de alcançar nosso objetivo nos unindo.
A equipe central Marcha da Defesa Animal elaborou camisetas oficiais e não tem participação nas vendas, estando o organizador de cada município responsável pela confecção e venda das mesmas com o objetivo de custear faixa oficial, folhetos, cartazes e demais materiais para divulgação. Sugerimos aos organizadores que utilizem o que sobrar da venda das camisetas para reverter em ração, medicamentos, caminhas ou o que puderem comprar pra doar a animais que estejam precisando.
Os manifestantes deverão usar camisetas brancas e os organizadores, usarão camisetas cor de abóbora, não sendo obrigatório, o uso das camisetas oficiais para participar da manifestação. Sugerimos que, neste caso, os participantes usem camisetas na cor branca.
Os valores para a venda das camisetas foram estipulados entre R$15,00 e R$18,00. O nome da Marcha da Defesa Animal, assim como a logo, não poderão ser atribuídos ou agregados a campanhas ou propagandas políticas, produtos de beleza, açougues, frigoríficos, empresas que fazem testes com animais e/ou qualquer produto ou serviço que deponham contra a causa de proteção animal.
Os manifestantes poderão criar cartazes ou faixas com o tema da defesa animal, abrangendo todos os tipos de maus-tratos a toda espécie animal.
Esperamos os verdadeiros, os ativistas, os defensores da causa animal indo pra rua, levantando a bandeira, exigindo mudanças, independente de quem sejam, pois vamos todos como cidadãos brasileiros.
A idealização partiu da ativista Nelma Lobo, mineira, moradora de São Paulo. A equipe é composta por pessoas interessadas em mostrar o quanto nossos animais sofrem com a falta de punição adequada para criminosos, a qual é aplicada em países desenvolvidos e que precisam ser executadas também aqui no Brasil.
A marcha também acontecerá em Natal-RN
Contamos com o apoio de todos os brasileiros. Estamos nesta causa juntos.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cachorros são analógicos, gatos são digitais


O artigo parece uma piada a princípio, mas vai bem além disso. “A curiosa incidência de cães no mercado editorial – Se os gatos mandam na internet, por que os cachorros reinam nos livros?” é um pequeno ensaio que combina alguma pesquisa (e até gráficos) com boas sacadas sobre o tema que o título resume bem. Assinado por Daniel Engber e publicado na revista eletrônica Slate, deixa claro que não quer apenas fazer graça quando transforma caninos e felinos em metáforas intrigantes – respectivamente, do escritor à moda antiga e do “produtor de conteúdo” da era digital.
O verdadeiro mistério, então, não é como os gatos ganharam precedência online, mas sim como conseguiram destronar o cachorro. Nossos meios de comunicação se dividiram em dois campos opostos, e cada um deles – o velho contra o novo – tem um animal adequado ao seu ethos. Estamos lendo cachorros e clicando gatos.
Vale a pena ler o artigo completo, em inglês,aqui.
Engber não se satisfaz com o recente sucesso de Marley. Entre os muitos exemplos literários que garimpa para ilustrar a velha paixão de escritores e indústria editorial pelos cães (o fascínio da internet por vídeos fofos de gatos, que confesso nunca ter compreendido bem, fala por si), não aparecem, previsivelmente, casos brasileiros. Então trato de providenciar alguns para provar que o fenômeno não nos é alheio: do Quincas Borba de Machado de Assis à Beta de Daniel Galera, passando, claro, pela rainha canina Baleia, de Graciliano Ramos, parece claro que a literatura brasileira também é mais dada a latir do que a ronronar.
Isso parece fazer pouco sentido se considerarmos que, ao que tudo indica e como seria de esperar, escritores preferem a companhia de gatos indolentes à de cães hiperativos junto à mesa de trabalho (como Julio Cortázar no belo autorretrato acima). Na enquete brincalhona que fiz aqui no blog há dois anos, sob o título “O melhor amigo do escritor é o cão ou o gato?”, deu-se um massacre. Os gatos levaram 62% dos votos. Os cachorros, com apenas 20%, mal conseguiram superar a anarquista samambaia (18%) que enfiei de contrabando entre as respostas.
No entanto, a dúvida de Engber não me parece tão difícil de resolver. Com seu companheirismo, sua lealdade, suas manifestações transparentes de alegria, tristeza e agressividade, os cachorros não apenas se prestam a espelhar nas letras (às vezes de modo canhestramente forçado, é verdade) a psicologia humana como são mais adequados, em si mesmos, à arte narrativa.
E os gatos? Estes são animais orgulhosos e enigmáticos que não devolvem ao narrador nada além da escuridão de um abismo. Talvez levem a melhor na poesia (um campo em que o artigo mal toca), e certamente parecem talhados para as vinhetas, imagem pura, em que brilham no YouTube. Diante delas, contemplativos e infiéis, rimos ou nos assombramos antes de passar ao próximo item da pauta sem nenhuma história para contar

terça-feira, 2 de abril de 2013

Serial killer de animais é encontrada vivendo no Paraná e tutelando animais




Foto: Reprodução/Record
A reportagem apresentada ontem, no Domingo Espetacular, traz novidades no caso da serial killer de animais, Dalva Lina, foragida a um ano. Após investigação, repórteres da Record ficaram frente a frente com a mulher acusada de ter assassinado 37 animais domésticos. De acordo com a polícia, em janeiro do ano passado, a dona de casa Dalva Lima, que se passava por protetora de animais, teria jogado no lixo 33 gatos e quatro cachorros mortos.
Mais de um ano depois, ainda não há previsão de data para julgamento. Segundo as associações de defesa e proteção dos animais, além de matar com crueldade, ela retirava o sangue dos corpos, não se sabe com que objetivo. Estima-se que, em dez anos, ela tenha matado cerca de 30 mil animais.
Procurado, o ex-marido de Dalva mostra o quarto da morte, onde ela executava os animais, segundo a polícia. A investigação aponta que Dalva descartava os animais em sacolas de lixo em frente às casas vizinhas para disfarçar.
De acordo com o inquérito policial, a serial killer aplicava uma injeção letal nos cães e gatos em um quarto pequeno de sua casa, que está à venda. O laudo toxicológico apontou que os 37 animais encontrados em sacos de lixo e na casa de Dalva, na noite de 12 de janeiro de 2012, na Vila Mariana (SP), foram a óbito devido a uma alta dosagem de anestésicos injetados diretamente no coração. Todos os animais, na maioria filhotes, tinham uma perfuração no peito. A única exceção é da cachorrinha de laçinho rosa (foto), entregue à Dalva algumas horas antes do crime, que apresentava 18 furos na região peitoral, o que indica que houve dificuldade em localizar o coração do animal e isso deve ter causado um sofrimento terrível.
A cachorrinha de lacinho foi morta horas após de ser entregue para adoção. Foto: divulgação
Durante a visita de um dos produtores do programa Domingo Espetacular, o ex-marido afirma que Dalva mora, atualmente, no Paraná.
Encontrada
Após a investigação, Dalva foi encontrada vivendo em uma chácara, no Estado do Paraná. Graças a uma câmera escondida, ela foi filmada tutelando, entre outros animais domésticos, uma ovelha e uma égua.
No vídeo ela afirma que gosta muito de animais. Alega ser vegetariana e declara que cuida dos bichos, como a égua, que diz ter comprado para evitar que sofresse ainda mais.
“Eu tenho gato, cachorro. Agora comprei essa égua, faz quatro dias, magrinha doente. Eu ‘to’ tratando ela, mas, já está melhorando, nesse pouco tempo ela já esta melhorando, pois eu cuido bem”, diz Dalva.
A maior serial killer da história, mesmo após ter confessado seus crimes, continua colocando a vida de animais inocentes em risco.
Perguntas ainda sem respostas
Dalva não tinha problemas com dinheiro. Podia pagar escola particular para duas filhas e tinha casa própria. É viúva de um médico que a deixou numa boa situação financeira. Aparentemente, não há motivação comercial para os crimes e nem faltava dinheiro para ração e custos veterinários. Mas Dalva alegou que estava tendo dificuldade de encontrar adotantes e que não podia manter os animais, então por qual razão continuava recebendo-os? E por que simplesmente não os soltava em qualquer lugar para que tivessem a chance de serem adotados? Qual sua real motivação para matar?
Foto: Divulgação
A Santa Casa de Misericórdia, com ajuda do CCZ e de protetores, entregou cerca de 300 gatos na casa de Dalva alguns anos atrás, cujo paradeiro ela nunca soube informar. Na ocasião do crime algumas pessoas foram ao DPPC para contar que entregaram animais a ela ou relatar o que sabiam, mas de janeiro para cá mais ninguém apareceu ou entregou provas. Por que as pessoas que resgataram esses animais, castraram, vacinaram e queriam um lar para eles não se uniram para denunciar uma mulher que é, provavelmente, a maior matadora de animais de todos os tempos?
Na parte superior na casa de Dalva se localizava o quartinho sem janelas, parecido com um porão. A faxineira da casa contou que era proibida de entrar nesse recinto, mas nas raras ocasiões em que esteve lá para a faxina, viu sangue, fezes e urina. Na noite da vistoria o quartinho tinha móveis velhos, jornais e gaiolas. A filha mais velha, que morava na parte de baixo da casa, nada ouvia? Será que esses animais confinados e aguardando a morte não choravam, miavam, latiam e suplicavam por socorro? Por qual razão Alice não ajudava esses animais?
A Lei
Dalva responderá por crime continuado contra a fauna com o agravante de morte dos animais. Trocando em miúdos, se Dalva matasse um ou 50 animais na mesma noite ou ainda milhares ao longo dos anos, isso não interferiria em seu julgamento segundo a lei brasileira. E o fato dela própria admitir que matou inúmeros animais saudáveis, muitos já castrados, vacinados e prontos para adoção, também não agrava a situação, segundo o delegado.
“A esperança é que o Caso Dalva sirva de referência para que a lei de maus-tratos a animais seja mudada com urgência. Atualmente não há, por exemplo, lei em vigor proibindo uma pessoa como Dalva de ter novos animais mesmo com a evidência de que ela representa um perigo para eles”, comenta Celso Damasceno, da Divisão de Investigações Contra o de Meio Ambiente do DPP.
Petição
A morosidade da justiça em julgar o caso de Dalva Lima, a serial killer de animais, motivou a ANDA a lançar, em parceria com a Change.org, uma petição, a ser entregue ao governador Geraldo Alckmin, pedindo a criação de delegacias de proteção aos animais, exigindo justiça às vítimas de Dalva e para acelerar as investigações e processos de crimes contra animais. Clique aqui e assine.
Apesar disso, a petição, que pede Delegacias especializadas em animais e já reúne mais de 33 mil assinaturas, não conquistou totalmente seu objetivo. A promessa de uma audiência com o Governador Alckmin nunca foi cumprida. Mesmo com o próprio Secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, se comprometendo pessoalmente em agendar a entrega do abaixo-assinado, a tal audiência nunca foi marcada.
Para ajudar a pressionar o Governador Alckmin, escreva uma mensagem curta para o e-mail: assessoriagovernador@sp.gov.br, pedindo para ele marcar uma audiência para receber o abaixo-assinado das delegacias dos animais e justiça no caso Dalva.
Reportagem
Veja aqui a matéria completa, veiculada no programa Domingo Espetacular, da Record.

sábado, 23 de março de 2013

Assaltante cega cão que defendia tutor idoso



O homem que agrediu a chutes um leal cão, que tentava proteger a casa de seu dono de 86 anos de idade, foi condenado à prisão por 22 meses.
David Senior – de 21 anos, morador de West Midlands (Inglaterra) – se declarou culpado de roubo a uma casa na aldeia de Stoke Prior, em Worcestershire (Inglaterra), no domingo – dia 02 de setembro do ano passado, além de posse de maconha.
O dono de Kiri, que não quis ser identificado, disse na época: “Isto foi realmente chocante e estou muito triste pelo que aconteceu com Kiri”.
“Ele é meu companheiro de todos os dias e com quem me preocupo. Eu não posso acreditar que alguém pudesse ser tão insensível e cruel com um animal.”

quinta-feira, 21 de março de 2013

Extermínio de cães revolta moradores da cidade de Bicas


ENVENENAMENTO


21 de março de 2013 às 17:20

Foto: Ricardo Rossi/Divulgação
Não é a primeira vez que animais que vivem nas ruas e domésticos são envenenados no município de Bicas, a 40 quilômetros de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. No início dos anos 2000, cerca de 50 cães foram mortos em circunstâncias semelhantes. O responsável não foi identificado. Agora o criminoso – ainda não se pode dizer se é o mesmo – está à solta e deixa a população em alerta.
Desde janeiro foram registrados mais de 80 casos de cães mortos, supostamente por envenenamento, depois da ingestão de substância vermelha, líquida, aplicada em pão doce e carne. Ativistas da região acreditam que o número pode dobrar, já que para grande parte não houve boletim de ocorrência.
Na esquina de Rua 15 com a Santa Cecília, no Centro, o corpo da cadela marrom atrai o jovem cão alvinegro, que parece não se conformar com a morte da companheira. Ele gira de um lado para o outro, inquieto. Faz uso da pata e do focinho para tentar, em vão, despertar a cadela, de olhos abertos. Outros cães, do outro lado da esquina, assistem à cena com “notável expressão de tristeza”.
Morador registrou animal envenenado na Rua 15
Quem relata a cena da manhã de domingo, emocionado, é Ricardo Rossi, de 46. Ele registrou a ação dos animais. Sensibilizado, abraçou a causa e está empenhado em colaborar para o fim da “atrocidade”. “É um caso de saúde pública da maior gravidade. Além do crime contra os animais, esses alimentos envenenados estão colocando em risco a vida das crianças”, ressalta.
O empresário e fotógrafo conta a morte de Belinha, tutelada pelo sobrinho Igor, de 10 anos. “O pão com veneno estava pela metade na varanda. Ela comeu, entrou em casa, deitou ao colo do meu sobrinho, desceu do sofá, tonta, e morreu pouco depois.” Ricardo cita relatos variados de garotos que perderam seus animais nas últimas semanas. A ação do veneno é rápida: 20 minutos, segundo testemunhas.
Pães envenenados serão enviados para perícia
Há registros de 18 envenenamentos num único dia. Para Ademir Ferreira Ribeiro, de 39, o criminoso “não tem coração”. “Estamos muito chocados com o que vem acontecendo. Não fazíamos ideia de que o absurdo tinha ganhado essa proporção”, lamenta. O farmacista, morador da Região Central, é tutor de um pequeno SRD, Marlo, retirado das ruas.
A presidente e fundadora da Sociedade Protetora dos Animais de Bicas, Eliane Cristina Schettino, de 49, reclama a falta de envolvimento da população para ajudar a identificar o criminoso. “Marcamos uma reunião de emergência na manhã de hoje (ontem). Esperávamos participação em massa e fomos apenas três os presentes.” Para ela, a gravidade da situação é tamanha que as autoridades não sabem o que fazer.
Há ainda outro fator que pesa, segundo Eliane. Muitos cães de municípios vizinhos estão sendo abandonados na entrada de Bicas. “Como sabem que temos uma sociedade protetora atuante, muita gente tem largado animais na entrada de nossa cidade.” Já são mais de 2,5 mil animais cadastrados pela empresária e seu grupo de voluntários desde 1998.
Entre as histórias que mais tocam os ambientalistas locais está o caso do cão Fred. Próximo às eleições, no ano passado, o vira-lata mobilizou parte da sociedade biquense. Com grave problema de saúde – um verme de mais de meio metro nos rins –, Fred, que ela descreveu “em gritos de dor”, foi recolhido para atendimento de urgência.
“Não conseguimos encontrar o veterinário. Corremos para a clínica de Juiz de Fora e ele foi salvo depois de cirurgia bem complicada para retirada de um rim”, relata. Foram gastos cerca de R$ 1,5 mil com despesas médicas pela vida do cão. Com tristeza, Eliane aponta Fred entre os envenenados deste ano.
Vigilância
A secretária de Meio Ambiente de Bicas, Marina Lobo, de 37, contabiliza ainda a morte de dois urubus que se alimentaram da carcaça de um cão morto jogado num aterro próximo ao Parque de Exposições. A gestora ambiental revela que os funcionários da prefeitura – especialmente, os responsáveis pela varrição, que começa às 5h – estão atentos à ação do criminoso.
“É um caso de polícia e estamos acompanhando e aguardando o resultado das investigações”, diz. Entre as medidas tomadas pelas autoridades locais, uma vereadora chegou a colocar um carro de som nas ruas alertando a população sobre a ação criminosa contra os animais e os riscos de envenenamento.
Criminoso na mira
A polícia de Bicas, ainda que com problemas estruturais e falta de pessoal, vem investigando as mortes. O delegado Sérgio Luís Lamas Moreira, de 37, trata o caso com cautela e não confirma o número “tão elevado” de ocorrências provocadas por veneno. “Não pode ser descartada a possibilidade de surto de cinomose, com sintomas bem parecidos com os de envenenamento. A preocupação inicial é a identificação do ato criminoso”, explica. No caso de crime, o policial espera poder contar com a ajuda dos biquenses. “Fazemos um apelo para a população. Caso o número de cães envenenados seja tão alto, certamente alguém sabe de algo e vai poder nos ajudar”, espera.
Imagens de câmeras estão sendo analisadas. O número para denúncias é 181 ou (32) 3271-1437.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Incêndio mata 43 cães em Curitiba; dona era "acumuladora compulsiva", diz prefeitura


Quarenta e três cães morreram no incêndio de uma casa de madeira no Boqueirão, bairro de classe média na região sul de Curitiba. Outros 29 animais sobreviveram. A dona da casa, que vivia sozinha, escapou sem ferimentos e foi levada à casa de parentes.
Casa pega fogo e mata 43 cães no Paraná
O fogo começou por volta das 3h da madrugada de domingo (17). "A causa provável, segundo o Corpo de Bombeiros, foi uma vela que caiu sobre material inflamável", disse Alexander Biondo, diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da prefeitura. Três carros foram usados no combate às chamas, que destruíram o imóvel.

Foto: Divulgação
"A dona da casa fugiu pela janela, mas não abriu a porta da casa. Com isso, os cães que estavam lá dentro não tiveram como escapar das chamas", disse Biondo. Os animais que sobreviveram estavam do lado de fora da casa e conseguiram se esconder. Nenhum deles se feriu.

O acúmulo de cães na casa era conhecido pela prefeitura, Ministério Público e Spac (Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba), que movia ação judicial por maus-tratos contra a proprietária.

"Acumuladora compulsiva"

"Ela se encaixa em todos os critérios que definem um acumulador compulsivo", afirmou Biondo, que também é professor de Medicina Veterinária da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e fez pesquisas sobre o assunto em sua pesquisa pós-doutorado nos EUA.
Como o distúrbio ainda é pouco conhecido no Brasil, um laudo psiquiátrico que faz parte da ação judicial atesta que a proprietária dos cães é "mentalmente saudável". Nos Estados Unidos, o problema só foi incluído na classificação de doenças mentais em janeiro deste ano.
"Ainda não temos profissionais aptos a identificar o distúrbio nem legislação que nos permita entrar nas casas dos doentes. Mas o caso dela é típico. Ela recolhia coisas que encontrava na rua, no lixo, e levava para casa. Há meses teve água e eletricidade cortadas por falta de pagamento", disse Biondo. Daí o uso da vela, provável causa do incêndio, para iluminar a casa.
"Em geral, os portadores do distúrbio são mulheres de alguma idade e solitárias. Elas fecham a casa, fogem do contato com as pessoas. Com a progressão da doença, passam a acumular também animais e jamais cogitam entregá-los à adoção", informou.
Prefeitura e Spac esperavam uma decisão judicial que lhes permitiria entrar na casa e recolher os animais para a sexta-feira (15). Mas a sentença não saiu.

"Cheiro horrível"

Vizinha da casa incendiada, a comerciante Mônica Cristina Maximino, 47, disse que acordou na madrugada de domingo com gritos. "Ela (a proprietária dos cães) saiu na rua berrando que a casa estava pegando fogo. Logo vieram os bombeiros, mas aí todos os cachorros que estavam lá dentro tinham morrido."
"Ela está nessa situação há sete anos. Ela recolhe cães na rua e não dá um só para ninguém. Uma ONG vinha aqui e trazia ração, mas não levava os cães. E a prefeitura dizia que não podia fazer nada do portão para dentro", disse Mônica.
A situação incomodava os vizinhos. "O cheiro é horrível, a sujeira atraía ratos. Acho que ela tem aquela doença dos acumuladores compulsivos", afirmou a comerciante. Os 29 cães que sobreviveram foram levados ao abrigo da Spac. A reportagem procurou a entidade, mas não conseguiu contato até a conclusão deste texto, às 11h20.

UFRN abre vagas para Médico-Veterinário e Auxiliar de Veterinária e Zootecnia


Universidade Federal do Rio Grande do Norte abre as inscrições para o concurso público que visa preencher os cargos de Técnico-Administrativo em Educação para o quadro permanente em qualquer unidade da UFRN.
Os cargos estão divididos em dois níveis:
  • Classificação E: Médico-Veterinário (código 101 - Campus Central de Natal - RN - 1 vaga) e Médico Veterinário (código 102 - Campus Central de Natal ou Macaíba - RN - 1 vaga). A jornada de trabalho será de 20 horas semanais, com remuneração de R$ 3.138,70 e a taxa de inscrição de R$ 80,00.
  • Classificação C: Auxiliar de Veterinária e Zootecnia (código 201 - Campus Central de Natal ou Macaíba - RN - 2 vagas). A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, com remuneração de R$ 1.547,23 e a taxa de inscrição de R$ 50,00.
A seleção será composta de:
  • Provas de conhecimentos básicos e específicos, mediante aplicação de provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, conforme o disposto no Capítulo 8 do Edital;
  • Prova de conhecimentos práticos específicos (prova prática), mediante aplicação de prova experimental em laboratório, de caráter eliminatório e classificatório, conforme o disposto no Capítulo 8 do Edital. A prova está prevista para ser realizada no dia 28 de abril de 2013, em Natal.
A inscrição será feita, exclusivamente pelo site do COMPERVE, das 8h do dia 18 de março até às 23h59min do dia 8 de abril de 2013, (horário local de Natal). As instruções completas para a inscrição estão no edital.
O prazo de validade do concurso será de um ano, prorrogável por igual período, conforme conveniência da UFRN, nos termos do Decreto n.º 6.944, de 21 de agostos de 2009.
Mais informações sobre o processo podem ser obtidas no COMPERVE (BR 101, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal - RN), na Secretaria da PROGESP (Prédio da Reitoria, BR 101, Campus Universitário, Lagoa Nova, Natal - RN) ou nos sites www.comperve.ufrn.br ewww.progesp.ufrn.br.

Animais de estimação têm seu espaço na internet

Cada vez mais comuns, as redes sociais para "pets" fazem sucesso entre os criadores de bichos
Animais de estimação oferecem alegria e vivacidade à rotina dos seus donos. Com direito a hotel, salão de beleza, spa e muitos outros mimos, os "pets" não poderiam deixar de ganhar também seu próprio espaço na internet. Foi pensando nisso que surgiram redes sociais exclusivas para eles, uma tendência que vem crescendo no Brasil.

A cadela shiba inu Mulder ganhou de seu dono um blog e até mesmo um perfil no Facebook

Depois de observar a grande quantidade de publicações de fotos, vídeos e campanhas de adoção de animais em redes sociais, o casal de eletricistas Marcos Roberto Rodrigues e Jassa Martins teve a ideia de unir todo o conteúdo em uma plataforma única. "Os animais de estimação hoje são considerados como membros da família. Eles têm acesso a táxi, hotel, memorial, salão de beleza. Por que não a uma rede social exclusiva também?", argumenta o paulista. Assim, há oito meses, nasceu o "Farobook", rede social para apaixonados por pets e engajada na divulgação de animais achados, perdidos e para adoção.

O Farobook conta com cerca de 1.200 membros cadastrados. O site proporciona novas amizades, bate-papo, criação de eventos, fóruns de discussão, compartilhamento de fotos e vídeos, entre outras vantagens.

Foi também por amor aos animais e pela vontade de ter o próprio empreendimento na internet que nasceu o "Face do Meu Pet". O idealizador, Edson Gomes, conta que o site surgiu do desejo dele de ter uma rede social igual ao Facebook, mas com foco em animais. "Vemos muitos proprietários de pets que se realizam através deles, que vivem suas emoções e suas traquinagens", comenta o técnico em informática sobre a relevância do projeto, que começou a ser executado em fevereiro deste ano.

Usuária do "Face do Meu Pet", a vendedora autônoma Marisa Demori conta que a ideia de poder compartilhar com outras pessoas o amor pelos pets sem receio ou vergonha foi o que a atraiu ao site. "Numa rede social voltada pros pets, você não sente vergonha em postar fotos, nem de tirar dúvidas, por mais simples que sejam. Se você quer compartilhar momentos, pode ficar à vontade e orgulhoso", diz.

Principais vantagens
Um dos grandes benefícios de sites como o Farobook e o Face do Meu Pet é a troca de informações, dicas e experiências sobre animais e raças entre os usuários. Muitas vezes, sem a possibilidade de consultar um profissional, é difícil para o dono saber qual a dieta peculiar de algum pedrigree. Sem falar na busca de parceiros ideais para os pets. O contato fácil e rápido com outros donos através dessas redes sociais é uma ótima solução.

Outra dificuldade de quem não consegue largar seu animal de estimação é saber em que lugares é permitida a entrada dos pets. Pensando nisso, os americanos Jonathan Kolker e Gareth Wilson criaram o "Where My Dogs At". O site, que também está disponível gratuitamente como aplicativo móvel, permite avaliar restaurantes, cafés e parques quanto à possibilidade de entrada ou presença de cães. O aplicativo é semelhante ao Foursquare, com a check-in nos locais.

Quem aproveita bem as utilidades dessas redes sociais de nicho é Patrícia Medeiros. Moradora de São José dos Campos (SP), a técnica dentária, que tem duas cadelas Shih-tzu, conta que já participou de eventos organizados nessas redes sociais e que mantém amizade com outros criadores de cães da mesma raça. "Já fui a um encontro de Shih-tzu aqui em minha cidade e no ParCão, na cidade de São Paulo. Tenho amizades que conheci pela rede social. Tiramos dúvidas de tudo; reações, pelagem, alergias, doenças, vacinas", conta Patrícia. "Acho importante você conhecer mais seu animalzinho e aprender a educá-lo". Outra ferramenta útil e indispensável às redes sociais para pets são os anúncios. No site "The Pets Universe", há uma sessão dedicada à compra, venda e adoção de animais, além de uma área para achados e perdidos.

Mercado de nicho
A principal diferença entre redes sociais de massa e redes sociais de nicho, como essas de pets, é o foco no conteúdo. Para o analista de mídias sociais Dennis Nunes, "o público (das redes sociais de nicho) se diferencia das redes sociais de massa pelo falo de as pessoas estarem interessadas apenas nas informações do segmento em questão, e não nas pessoas", comenta. Dessa forma, Dennis acredita que a rede social de nicho é o terreno ideal para as empresas anunciarem na internet. "Por ter um público formador de opinião, ele é bem crítico, mas também muito disposto a consumir seu conteúdo", afirma.

A empresa Roque Canil Resort é um dos empreendimentos que comemoram as vendas com a entrada nas redes de pets. "Essa novidade em divulgação é, além de rápida, gratuita e de fácil acesso ao nosso público alvo. Conseguimos, com nossas postagens, ilustrar bem nosso trabalho e serviços oferecidos", conta Marcelle Oliveira, responsável pelo marketing da empresa na internet. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Horror na Praça Cívica



Cenas dantescas são protagonizadas por adolescentes estudantes na Praça Pedro Velho (Praça Cívica), diariamente.
Gazeiam aula para praticar uma diversão um tanto quando macabra: matar e arrancar a cabeça de passarinhos que dão vida à praça, como rolinhas e pardais.
Para matar, usam pedras e baladeiras. Depois, arrancam as cabeças.
Uma ‘diversão’ que começou por moradores de rua adolescentes. Prática de horrores que foi adotada por alguns estudantes, enquanto outros colegas ficam chocados, horrorizados.
Que autoridades tomem providências. Urgentemente.

Fonte: coluna Abelhinha.com

terça-feira, 12 de março de 2013

Gatos e carinho


Quem tem um gatinho em casa sabe: Os gatos normalmente amam receber carícias. Não tem coisa melhor que ficar fazendo carinho nesses bichinhos de pelo macio. O gesto do carinho relaxa o seu pet e é importante para estabelecer uma boa relação entre vocês. Mas precisamos também entender que cada pessoa e cada animalzinho possui um jeito diferente de amar e demonstrar amor. Humanos e cachorros tendem a ser muito mais carentes de atenção e de carinho que gatos.  Isto quer dizer que a gente não deve esperar de um gato a mesma carência de um cão.
Existem várias dicas para aproximar você do seu felino. Você  deve notar que  quando o gato está gostando do carinho recebido já começa logo a ronronar, demonstrando que está sentindo prazer. É importante que você acostume o gato desde filhote ao seu toque. Assim, existem mais chances dele relaxar com carinhos na fase adulta.
Vejam as dicas do Dr. Alexandre Rossi, publicada na Revista Cães & Cia, n. 345, fevereiro de 2008, para fazer com que seu gatinho fique mais ligado a você.
“No útero da mãe
A facilidade de apego ao ser humano começa a se formar no útero materno. Durante a gravidez, hormônios produzidos pela mãe influenciam a formação do cérebro do filhote e o quão propício a desenvolver vínculos afetivos ele será. De maneira geral, filhotes cujas mães ficaram muito estressadas durante a gravidez tendem a ser mais medrosos e a gostar menos de carinho.
Idade crítica
O que acontece com o filhote até os 2 meses de idade tem uma enorme influência no comportamento futuro do gato. Por isso, procure acostumá-lo desde cedo à presença, cheiros e barulhos de seres humanos. Também está comprovado que massagear o filhote por alguns minutos aumenta a carência e a tolerância a carinho humano. Quanto mais sociabilizado for o gato, maiores serão as chances de ele demonstrar afeto em público, já que não ficará retraído ou escondido sempre que uma visita chegar!
Represente coisas boas
Gatos nos associam com tudo que sentem ou que percebem quando estamos perto deles. Se nos associarem com coisas boas, gostarão cada vez mais de nós. Portanto, o truque é conhecer quais são as coisas que agradam o seu gato e associá-las a você da melhor forma possível.
Alimentos e petiscos
Essas são ótimas ferramentas para uma aproximação afetiva com o seu felino. Para ele associar você a comidas gostosas, não basta que o veja completar o potinho com mais comida. A não ser que seja daqueles gatos que só querem comer quando a ração acaba de sair do saco…
De qualquer forma, é importante que o felino esteja com apetite quando algo gostoso é ofertado a ele. Por isso, receber uma quantidade controlada de alimento o tornará mais apegado a quem o serve do que ter comida disponível o dia todo.
É impressionante como petiscos dados na hora certa podem melhorar – e muito – um relacionamento. Tente recompensar o seu gato com petiscos sempre que ele atender a um chamado seu, como quando você chega em casa, e até mesmo quando ele vier de maneira completamente espontânea.
Diversão
Brincadeiras, principalmente de caça, são bastante prazerosas para o gato. Sempre que possível, brinque com ele. Assim, você ficará associado também a entretenimento e diversão. Aprenda a mover objetos da maneira que o seu gato mais gosta e descubra brinquedos que ele adore.
Conforto e segurança
Deixe o seu cheiro nos lugares onde o gato gosta de relaxar. Passe simplesmente a mão naquele local ou esfregue-se num pano e ponha-o perto dali.
Procure nunca pegar o gato enquanto ele relaxa nem tente tirá-lo de onde se escondeu, principalmente se estiver assustado com alguma visita. Nesses casos, tente atraí-lo oferecendo algo, mas sem insistir demais.
Ficar junto
Quanto mais tempo você passar com o gato, melhor. Isso inclui deixá-lo dormir com você. O chato é não poder se movimentar muito na cama, pois os felinos costumam reclamar ou ir embora… Normalmente, quando durmo com gatos tento me mexer o mínimo possível, para não incomodá-los.”
Por Karla Keunecke

O índice Big Cat


O Indice Big Mac mede a valorização das moedas de cada país. Agora surge o Big Cat, um indicador de progresso baseado na população de felinos domésticos.
Na corrida pelo coração do homem, os cachorros largaram na frente. Os primeiros lobos, ancestrais dos cães que conhecemos, foram domesticados há 100000 anos. Eles se aproximaram dos acampamentos em busca de restos de alimentos. Seus filhotes ganharam abrigo e foram escalados para ajudar nas caçadas. Os gatos só entraram no nosso convívio bem depois, há 4000 anos, no Egito. O trabalho deles era comer os ratos que se infiltravam nos depósitos de comida. Nas sociedades modernas, o cachorro manteve a primazia e ganhou o título de melhor amigo do homem, mas uma revanche dos felinos já está em andamento. A expansão e o enriquecimento das cidades e as mudanças demo gráficas fizeram com que o número de felinos crescesse aceleradamente em vários países. Nos Estados Unidos, na França e na Alemanha, a população de gatos já é maior que a de cães (veja o gráfico abaixo). No Brasil, a virada deve ocorrer daqui a dez anos, pelos cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). “Em 2022, para cada cachorro que for visto passeando na rua de coleira, haverá um gato dentro de uma casa”, diz o engenheiro agrônomo José Edson Galvão de França, presidente executivo da Abinpet.
Cachorros são mais queridos em lares com muitas crianças. Adaptam-se melhor a um mundo que está ficando no passado: casas com quintais espaçosos e famflias numerosas, em que as mães eram donas de casa e cuidavam de tudo. Elas tinham tempo de sobra para dar água, comida, coletar as fezes dos bichos e levá-Ios para tosar e tomar banho. Em muitos países desenvolvidos, essa cena já é uma raridade. As famílias diminuíram de tamanho e se mudaram para os centros urbanos, onde podem usufruir melhores escolas e hospitais. As mulheres ingressaram no mercado de trabalho e têm a agenda cheia de compromissos. No Brasil, em que a taxa de fecundidade despencou em cinco décadas de seis para 1,9 filho por mulher e três em cada cinco delas trabalham, o apelo dos cães caiu. O aumento da qualidade e da expectativa de vida, que no Brasil passou dos 73 anos, também interferiu. Idosos têm menos paciência para correr atrás dos cachorros e aturar latidos durante a noite.
Os gatos trazem inúmeras vantagens. Não é preciso levá-l os para tomar banho a cada quinze ou trinta dias. Sua lfngua áspera, com pequenos espinhos curvos, se encarrega de coletar os pelos velhos, retirar as células mortas e as sujeiras do corpo (o custo médio de manutenção de um gato é de 200 reais, metade do de um cão). Os bichanos não precisam sair para aliviar o stress ou fazer suas necessidades na rua. Para isso, usam as caixas de areia. Apartamentos pequenos também não são um problema. Ao contrário dos cães, que precisam de grandes áreas para correr e brincar, os gatos aproveitam o espaço vertical. Sobem na geladeira, nas prateleiras e nos armários.
Donos de cães e de gatos costumam entrar em discussões frequentes. Para os do primeiro grupo, felinos são egoístas. Na realidade, o que eles são é autossuficientes. Não precisam tanto dos donos. É essa qualidade que os torna tão atraentes nos países mais ricos